ALMA EM DELÍRIO
Composição:
Dino Castello (Dino Castello)
Zequinha de Abreu (José Gomes de Abreu)
MIDI
Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante, ver
Como eu possa viver a morrer
Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar
Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar
Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante, ver
Como eu possa viver a morrer
Por uma mulher que soube prender
Nos laços de fole paixão
A minha alma virgem de ilusão
Eu vivo a sofrer, sem alívio ter
As penas que matam então o meu coração
Por uma mulher que soube prender
Nos laços de fole paixão
A minha alma virgem de ilusão
Eu vivo a sofrer, sem alívio ter
As penas que matam então o meu coração
Oh! Vós que amais sem esperar
Um alívio aos vossos males
Ao vosso triste delirar
Vós, pobres abandonados
Tristonhos e isolados
Que só sabeis lembrar
Vindes ouvir o sofrimento
D'um que vive em desalento
Só a chorar, a delirar
Vindes, por um instante, ver
Como eu possa viver a morrer
Pois todo dia é uma folia
Que me pervade os sentidos
É um delirar sem cessar
Que me cansa, me faz chorar
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