DISPARADA
Composição:
Geraldo Vandré (Geraldo Pedrosa de Araújo Dias)
Théo de Barros (Theóphilo Augusto de Barros Neto)
Referência (MIDI):
Jair Rodrigues (Jair Rodrigues de Oliveira)
MIDI
Prepare o seu coração
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
E a morte, o destino, tudo
Estava fora de lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Que junto comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
O dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme, braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era o rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
Nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente, lugar tenente
E dono de gado é gente
Porque gado a gente mata
Tange, ferra, engorda e marca
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Nem por mim, nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Quem quisesse ou quem pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme, laço forte
De um reino que não tem rei
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Nem por mim, nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Quem quisesse ou quem pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme, laço forte
De um reino que não tem rei
La ra la ia la ra ia
La ia la la ra la ia
La ra la ia la ra ia
La ia la la ra la ia
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