ESPINHA DE BACALHAU
Composição:
Fausto Nilo (Fausto Nilo Costa Júnior)
Severino Araújo (Severino Araújo de Oliveira)
MIDI
Eu também sei desconsolar num tom difícil de tocar
É meu talento além do som daquela onda eu fui dançar
Dancei tão bem adocicando o teu batom como um bombom
Te lambuzei com a minha face mais redonda
Atriz atroz da insensatez fui traduzindo em português
O amor que fez tua falsidade mais profunda
E corro atrás da vida fácil em que você quer me levar
Quero morar num bangalô, chorar na mesa nunca mais
Saxofone ou Satanás me intoxica com teu gás
O lado bom do coração que nos separa dos metais
Se a vida é cara, gigolô, só meu amor conhece a cor
Das harmonias da Orquestra Tabajara
Sei que é difícil respirar quando a paixão quer sufocar meu coração
Por isso, eu canto na garganta
E, meu amor, o nosso veneno é no caroço da canção
É como um vício e tem sabor que a fala presa não desfaz
[Solo]
Saxofone ou Satanás me intoxica com teu gás
O lado bom do coração que nos separa dos metais
Se a vida é cara, gigolô, só meu amor conhece a cor
Das harmonias da Orquestra Tabajara
Sei que é difícil respirar quando a paixão quer sufocar meu coração
Por isso, eu canto na garganta
Ah, meu amor, o nosso veneno é no caroço da canção
É como um vício e tem sabor que a fala presa não desfaz
Não sei quem pintou tua cor, tua tez, teu sabor
Com a mocidade onde eu pecava
Minha emoção já não dava essa voz
Talvez, sonhando, dancei nu ao lado do abajur
Eu devo ter te beijado com paixão
Foi quando um popular me despertou, me deu notícias
Que esse amor de gafieira não tem mais
Apresentei o meu sorriso e alguém de lá me perguntou:
- Onde é que eu estou que não agarro essa morena pra dançar?
E eu lhe falei:
- Não é preciso padecer na solidão, meu coração
A solidão não vale a pena
Sei que é difícil respirar quando a paixão quer sufocar
Meu coração, por isso eu canto na garganta
Ah, meu amor, o nosso veneno é no caroço da canção
É como um vício e tem sabor que a fala presa não desfaz
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