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NO MORRO DO PIOLHO
Composição: Antônio Carlos da Silva Barros (Antônio Carlos da Silva Barros) Jacob de Brito (Jacob de Brito) Peteleco (Mathilde de Lutiis) Referência (MIDI): Adoniran Barbosa (João Rubinato) Quando eu chego lá no Morro do Piolho As vizinha fica louca, os vizinhos fica de olho É Charutinho pra cá, Charutinho pra lá Vem aqui, vamo lá Só dá eu, nunca vi coisa igual Me elegeram para ser governador Lá no Morro do Piolho, onde eu sou fundador Com muitos votos eu ganhei a eleição Para vice foi eleito o Panela de Pressão A Pafuncinha foi quem se admirou: "Como é que esse malandro teve a consagração?" A Terezoca foi chamar o Trabucão Que com sua mocidade desconbriu a tapeação E, como sempre, acabei entrando bem Êta nego inteligente, o Panela de Pressão Esse negrão quando vê a coisa preta Vai dizendo: "Sou inocente" Não conhece mais ninguém [Solo] Quando eu chego lá no Morro do Piolho As vizinha fica louca, os vizinhos fica de olho É Charutinho pra cá, Charutinho pra lá Vem aqui, vamo lá Só dá eu, nunca vi coisa igual Me elegeram para ser governador Lá no Morro do Piolho, onde eu sou fundador Com muitos votos eu ganhei a eleição Para vice foi eleito o Panela de Pressão A Pafuncinha foi quem se admirou: "Como é que esse malandro teve a consagração?" A Terezoca foi chamar o Trabucão Que com sua mocidade desconbriu a tapeação E, como sempre, acabei entrando bem Êta nego inteligente, o Panela de Pressão Esse negrão quando vê a coisa preta Vai dizendo: "Sou inocente" Não conhece mais ninguém Bãozis, a conversa está muito desanimadas Mas eu vou dando o Pirandelo (Tá em cana, vagabundo) E agora, Charutinho? E agora é como diz o deitado: - Pobre quando come galinha Ou ele tá doente ou a galinha
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