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TARDES DE LINDÓIA
Composição: Pinto Martins (Pinto Martins) Zequinha de Abreu (José Gomes de Abreu) Tardes silenciosas de Lindóia Quando o sol morre tristonho Tardes em que toda a natureza Veste-se de um véu de sonho Baixo, os arvoredos murmurantes Da tênue brisa a um soprar Anjinho dos sonhos meus Não sabes tu como é sublime contigo sonhar Longe, lá no horizonte calmo As nuvens se incendeiam Num incêndio de luz Vibra e se exalta minh'alma Na sensação que a seduz Um plangente sino toca Chamando à prece a todos Os que ainda sabem crer Então, eu sonho e creio Beijar tua linda boca Para acalmar o meu sofrer Tardes silenciosas de Lindóia Quando o sol morre tristonho Tardes em que toda a natureza Veste-se de um véu de sonho Baixo, os arvoredos murmurantes Da tênue brisa a um soprar Anjinho dos sonhos meus Não sabes tu como é sublime contigo sonhar [Solo] Tardes silenciosas de Lindóia Quando o sol morre tristonho Tardes em que toda a natureza Veste-se de um véu de sonho Baixo, os arvoredos murmurantes Da tênue brisa a um soprar Anjinho dos sonhos meus Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
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